quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Adolfo Lutz

Segundo a wikipedia:
<<Adolfo Lutz (Rio de Janeiro, 18 de dezembro de 1855 — Rio de Janeiro, 6 de outubro de 1940) foi um médico e cientista brasileiro, pai da medicina tropical e da zoologia médica no Brasil.
Os Lutz formavam uma das famílias mais tradicionais de Berna desde o século XVI, vinculada à corporação de ofício dos carpinteiros, com direito de votar e portar armas.  O avô de Adolfo Lutz foi uma figura de destaque na história da medicina suíça, tendo chefiado o serviço médico do exército da Confederação Helvética por cerca de vinte anos.  Os Lutz chegaram ao Rio de Janeiro no princípio de 1850, no auge da epidemia de febre amarela que causou milhares de mortes na capital brasileira, e aí nasceram quase todos os dez filhos do casal.
Estudou medicina na Suíça e depois de graduado, foi estudar técnicas de medicina experimental em vários centros médicos europeus: Londres, Lípsia (Alemanha), Viena, Praga e Paris (onde estudou com Louis Pasteur, 18221895).
Desejando seguir em pesquisas médicas, ele viaja para Hamburgo (Alemanha), onde mais uma vez irá trabalhar com Paul Gerson Unna (1850-1929), especializando em doenças infecciosas e em medicina tropical. 
Foi convidado para assumir o cargo de diretor do Hospital Kalihi no Havaí, onde fez sua pesquisa sobre hanseníase.  Depois disso, ele trabalhou por um período na Califórnia (Estados Unidos), antes de retornar para o Brasil em 1892, atendendo ao convite do governador de São Paulo para dirigir o Instituto de Bacteriologia (mais tarde, este instituto irá se chamar Instituto Adolfo Lutz). 
Foi o primeiro cientista latino-americano a estudar e confirmar os mecanismos de transmissão da febre amarela pelo Aedes aegypti, uma espécie de mosquito que é um reservatório natural e vetor dessa doençaFoi o responsável pela identificação da blastomicose sul-americana, também conhecida por paracoccidioidomicose ou por Doença de Lutz-Splendore-Almeida, uma doença preferencialmente pulmonar, causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis.
 
                                    
         Paracoccidioide brasiliensis, microscopia ótica                                       Radiografia de tórax em PA
Sua dedicação à saúde pública fez com que lutasse e pesquisasse sobre várias epidemias de diversas regiões do Brasil, como a cólera, peste bubônica, febre tifóide, malária, ancilostomíase, esquistossomose e leishmaniose
A cidade de Santos sofreu uma severa epidemia de peste bubônica, e Lutz foi trabalhar com outros dois jovens médicos brasileiros, Emílio Ribas e Vital Brazil.  Lutz e Brazil tornaram-se amigos, sendo que este daria suporte às pesquisas pioneiras de Vital Brazil sobre antídotos para picadas de cobra, contribuindo decisivamente para a criação de outro instituto de pesquisa (Instituto Butantan).
Descreveu várias novas espécies de anfíbios e insetos.
Pioneiro na área de epidemiologia e na pesquisa de doenças infecciosas.>>

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