segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Beethoven

Segundo a wikipedia:
<<Ludwig van Beethoven (Bonn, nascido, provavelmente, a 16 de dezembro e batizado - no dia seguinte - a 17 de dezembro de 1770 - Viena, 26 de março de 1827) foi um compositor alemão, do período de transição entre o Classicismo e o Romantismo.
Beethoven, 1783
Sua família era de origem flamenga, cujo sobrenome significava horta de beterrabas e no qual a partícula van não indicava nobreza alguma.  Seu avô, Lodewijk van Beethoven, de quem herdou o nome, nasceu na Antuérpia e emigrou para Bonn, onde foi maestro de capela do príncipe eleitor.  Foi dele que Beethoven recebeu as suas primeiras lições de músicaSempre revelou talento excepcional para a música e até por isso era obrigado a estudar música todos os dias, durante muitas horas, desde os cinco anos de idade.  No entanto, seu pai terminou consumido pelo álcool, tornando sua infância infeliz.  Sua mãe era filha do chefe de cozinha do príncipe da Renânia.  Depois da morte do marido, casou-se com Johann van Beethoven (1740-1792) e tiveram sete filhos no total.
Compôs as suas primeiras peças aos onze anos de idade. 
Conheceu o jovem Conde Waldstein que percebendo o seu grande talento, enviou-o para Viena, a fim de estudar com Joseph Haydn.  Mais tarde dedicou-lhe algumas das suas obras, pela sua amizade e gratidão.
Com 17 anos de idade, teve que lutar contra dificuldades financeiras, já que seu pai já viúvo, tinha perdido o emprego.
Fez um curso de literatura e foi então que teve o seu primeiro contato com os Ideais da Revolução Francesa, com o Iluminismo e com um movimento literário romântico: Sturm und Drang - Tempestade e Ímpeto/Paixão; dos quais, um dos seus melhores amigos, Friedrich Schiller, foi, juntamente com Johann Wolfgang von Goethe, dos líderes mais proeminentes deste movimento, que teria uma enorme influência em todos os setores culturais na Alemanha.
Com 21 anos de idade, mudou-se para Viena onde permaneceu para o resto da vida. Afirmando uma sólida reputação como pianista, compôs suas primeiras obras-primas: as Três Sonatas para Piano Op.2 (1794-1795).
Por volta dos seus 26 anos de idade, foi-lhe diagnosticado "congestão dos centros auditivos internos" (que mais tarde o deixou surdo), o que lhe transtornou bastante o espírito, levando-o a isolar-se e a grandes depressões.  Desesperado, entrou em profunda crise depressiva e pensou em suicidar-seAos 46 anos de idade, estava praticamente surdo.  Só perdeu a audição por completo nos seus últimos anos de vida, condições que não o impediram de acompanhar uma apresentação musical ou de perceber nuances musicais.
Beethoven, 1803
Seu verdadeiro gênio só foi realmente revisado com a publicação das suas Op. 7 e Op. 10, entre 1796 e 1798: a sua Quarta Sonata para Piano em Mi Maior, e as suas Quinta em Dó Menor, Sexta em Fá Maior e Sétima em Ré Maior Sonatas para piano
Entre 1802 e 1804, começa a trilhar aquele novo caminho que ambiciona, com a apresentação de Sinfonia nº3 em Mi bemol Maior, Op.55, intitulada de Eróica. Uma obra sem precedentes na história da música sinfônica, considerada o início do período Romântico, na Música Erudita.
Beethoven, 1820 por Joseph Karl Stieler
A culminância dos seus últimos anos foi a Sinfonia nº 9 em Ré Menor, Op.125 (1822-1824).  Pela primeira vez é inserido um coral num movimento de uma sinfonia.  O texto é uma adaptação do poema de Friedrich Schiller, "Ode à Alegria", feita pelo próprio Ludwig van Beethoven.
No ano da sua morte, ainda conseguiu compor cerca de 44 obras musicais.
Estúdio, 1827
Algumas análises têm levado a afirmações controversas de que Beethoven foi acidentalmente levado à morte por envenenamento devido a doses excessivas de chumbo à base de tratamentos administrados sob as instruções do seu médico.
Inaugura a tradição de compositor livre, que escreve música para si, sem estar vinculado a um príncipe ou a um nobre.
É considerado um dos pilares da música ocidental, pelo incontestável desenvolvimento, tanto da linguagem como do conteúdo musical, permanecendo como um dos compositores mais respeitados e mais influentes de todos os tempos.
"O resumo de sua obra é a liberdade", observou o crítico alemão Paul Bekker (1882-1937), "a liberdade política, a liberdade artística do indivíduo, sua liberdade de escolha, de credo e a liberdade individual em todos os aspectos da vida".

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