sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Almirante Tamandaré

Segundo a wikipedia:
<<Joaquim Marques Lisboa, o Almirante Tamandaré (Rio Grande, 13 de dezembro de 1807Rio de Janeiro, 20 de março de 1897), foi um militar da Marinha do Brasil.  Na carreira, atingiu o posto de almirante, tendo os seus serviços à pátria sido reconhecidos pelo Império com a concessão do título de marquês de Tamandaré.
Marquis of tamandare 1873.jpg
Aos treze anos de idade, alistou-se como voluntário na Marinha do Brasil, onde iniciou carreira como praticante de piloto na fragata Niterói, sob o comando de John Taylor.
Durante a Guerra em que as Províncias Unidas do Rio da Prata pretendiam anexar a Província Cisplatina, então pertencente ao Império do Brasil - como tenente, se destacou em muitos combates pela sua liderança e coragem.  Capturado com outros brasileiros, arrebatou ao inimigo o navio de guerra que os levava prisioneiros, assumindo o seu comando aos 18 anos de idade.
Aos vinte anos de idade, no comando da escuna "Bela Maria", depois de travar combate com um navio argentino e o vencendo, demonstrou o seu espírito humanitário com o inimigo, o que lhe valeu o reconhecimento dos vencidos.  No mesmo ano foi capturado pelo navio argentino "Patagônia".
Participou nas lutas da guerra da Independência do Brasil, na Bahia, da Confederação do Equador e da repressão às revoltas ocorridas durante o Período Regencial: a Cabanagem, a Sabinada, a Farroupilha, a Balaiada e a Praieira.
Aos 40 anos já era Capitão de Mar-e-Guerra.  Recebeu, na Grã-Bretanha, a fragata D. Afonso, primeiro navio misto - a vela e a vapor - de grande porte da Armada brasileira. Durante esse comando teve a oportunidade de socorrer o navio "Ocean Monarch", incendiado próximo ao porto de Liverpool, resgatando mais de cem pessoas.
Durante uma permanência na Europa para acompanhar o tratamento de saúde da sua esposa, foi incumbido pelo governo imperial de fiscalizar a construção de duas canhoneiras na França e de oito outras na Grã-Bretanha. Eram navios de propulsão mista vela-vapor que significavam uma atualização necessária para a Marinha de Guerra brasileira.
Em 1864, aos 57 anos de idade, já com o título de barão de Tamandaré, assumiu o cargo de Comandante-em-Chefe das operações navais brasileiras no Rio da Prata.
Na Batalha Naval do Riachuelo (11 de junho de 1865), Francisco Manoel Barroso da Silva (Almirante Barroso), por ele designado para comandar as Divisões em operação no rio Paraná, obteve a vitória que mudou o curso da guerra em favor da Tríplice Aliança.
No plano externo, participou da Guerra contra Oribe e Rosas e, com a eclosão da Guerra do Paraguai, comandou as forças navais em operação na bacia do Rio da Prata.
Quando da Proclamação da República do Brasil permaneceu fiel a Pedro II do Brasil, ficando cerca de uma hora a sós com o Imperador, pedindo-lhe permissão para a Armada Imperial debelar o golpe de Estado, o que lhe foi negado. 
Aos 82 anos de idade, e o último dos grandes militares monarquistas do passado ainda vivo, recusou-se a aceitar o fim da monarquia e permaneceu esperançoso da possibilidade de um contragolpe.  Permaneceu ao lado da Família Imperial até o embarque definitivo no navio Alagoas para o exílio.
Herói nacional, é o patrono da Marinha de Guerra do Brasil.
O dia de seu nascimento é lembrado como o Dia do Marinheiro.

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