quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Chiquinha Gonzaga

Segundo a wikipedia:
<<Francisca Edwiges Neves Gonzaga, mais conhecida como Chiquinha Gonzaga (Rio de Janeiro, 17 de outubro de 1847 28 de fevereiro de 1935) foi a primeira chorona, primeira pianista de choro, autora da primeira marcha carnavalesca com letra ("Ô Abre Alas", 1899) e também a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. 
Era filha de um general do Exército Imperial Brasileiro e de uma negra muito humilde e, apesar de opiniões contrárias da família, casou-se após o nascimento da menina Francisca. 
Chiquinha Gonzaga foi educada numa família de pretensões aristocráticas (seu padrinho era Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias). Ela conviveu bastante com a rígida família do seu pai.  
Desde cedo, frequentava rodas de lundu, umbigada e outros ritmos oriundos da África, pois nesses encontros buscava sua identificação musical com os ritmos populares que vinham das rodas dos escravos.
 Aos 16 anos, por imposição da família do pai, casou-se com um oficial da Marinha Imperial brasileira e logo engravidou.  Não suportando a reclusão do navio onde o marido servia e as ordens dele para que não se envolvesse com a música, após anos de casada separou-se, o que foi um escândalo na época.  Leva consigo somente o filho mais velho.  O marido, no entanto não permitiu que Chiquinha cuidasse do casal de filhos mais novos.  Lutou muito para ter os 3 filhos juntos, mas foi em vão.
Anos depois, reencontrou seu grande amor do passado, um namorado de juventude, com quem teve uma filha.  Viveu muitos anos com ele, mas Chiquinha não aceitava suas traições. Separa-se dele, e mais uma vez perde uma filha.  Apesar disso tudo, Chiquinha foi muito presente na vida de todos os seus quatro filhos, mesmo só criando um deles.
Passa a viver como musicista independente, tocando piano em lojas de instrumentos musicais.  Deu aulas de piano para sustentar o filho.  Passando a dedicar-se inteiramente a música, onde obteve grande sucesso, sua carreira aumentou e ela ficou muito famosa, tornando-se também compositora de polcasvalsastangos e cançonetas.
Aos 52 anos, após muitas décadas sozinha, mas vivendo feliz com os filhos e a música, conheceu um jovem de 16 anos, cheio de vida e talentoso aprendiz de musicista, por quem se apaixonou. Ele também se apaixonou perdidamente por essa mulher madura que tinha muito a ensinar-lhe sobre música e sobre a vida. A diferença de idade era muito grande e causaria mais preconceito e sofrimento na vida de Chiquinha.  Temendo o preconceito, fingiu adotá-lo como filho, para viver o grande amor. Por essa razão também, mudaram-se para Lisboa.  Chiquinha nunca assumiu de fato seu romance, que só foi descoberto após a sua morte através de cartas e fotos do casal. Ela morreu ao lado do seu grande amigo, parceiro e fiel companheiro, seu grande amor.
Chiquinha participou ativamente da campanha abolicionista e da proclamação da república do Brasil.  
Foi a fundadora da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais. Ao todo, compôs músicas para 77 peças teatrais, tendo sido autora de cerca de duas mil composições em gêneros variados.
No Passeio Público do Rio de Janeiro, há uma herma (um pilar quadrado ou retangular de pedra, terracota ou bronze sobre o qual se coloca uma cabeça) em sua homenagem. 
Em maio de 2012 foi sancionada a Lei 12.624 que instituiu o Dia Nacional da Música Popular Brasileira, a ser comemorado no dia de seu aniversário.

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