domingo, 17 de novembro de 2013

Palácio Nacional de Mafra

Segundo a wikipedia:
<<O Palácio-Convento Nacional de Mafra localiza-se no conselho de Mafra, a cerca de 25 Km de Lisboa.
Constitui-se em um palácio e mosteiro monumental em estilo barroco, na vertente alemã.  Foi iniciado em 17 de novembro de 1717, em virtude de uma promessa que o rei fizera, caso a rainha lhe desse descendência.  O nascimento da princesa determinou o cumprimento da promessa.
Litografia de 1853
Este palácio e convento barroco domina a vila de Mafra O trabalho começou com um modesto projeto para abrigar 109 frades franciscanos, mas o ouro do Brasil começou a entrar nos cofres portugueses e o rei D. João V e o seu arquiteto iniciaram planos mais ambiciosos e não se pouparam despesas.  A construção empregou 52 mil trabalhadores e o projeto final acabou por abrigar 330 frades, um palácio real e uma das mais belas bibliotecas da Europa, decorada com mármores preciosos, madeiras exóticas e incontáveis obras de arte.
 
 
O maior tesouro de Mafra é a sua biblioteca, com uma coleção de mais de 36.000 livros, incluindo uma segunda edição de Os Lusíadas.  Situada ao fundo do segundo piso, tem 88 m de comprimento, 9.5 de largura e 13 de altura, e rivaliza em grandiosidade com a Biblioteca da Abadia de Melk, na Áustria.  O magnífico pavimento é revestido de mármore rosa, cinzento e branco.  As estantes de madeira estilo rococó, situadas em duas filas laterais, separadas por uma varandinha, contêm milhares de volumes encadernados em couro e gravados em ouro.
A biblioteca de Mafra é também conhecida por acolher morcegos, que ajudam a perservar as obras. Os morcegos saem de noite de caixas que estão por baixo das estantes e, numa noite, cada morcego alimenta-se de cerca de 500 insetos, o equivalente à metade do seu peso.
 

 
 
O palácio era popular para os membros da família real, que gostavam de caçar na região (hoje em dia ocorre aqui um projeto para a preservação dos lobos ibéricos).  As melhores mobílias e obras de arte foram levadas para o Brasil, quando das invasões francesas, em 1807.
 
O mosteiro foi abandonado em 1834, após a dissolução das ordens religiosas, pelo decreto do Marquês de Pombal. 
No palácio pode-se visitar a farmácia, com belos potes para medicamentos e alguns instrumentos cirúrgicos, o hospital.  No andar de cima, as suntuosas salas do palácio estendem-se a todo o comprimento da fachada ocidental, com os aposentos do rei numa extremidade e os da rainha na outra, a 232 m de distância.
Ao centro, a imponente fachada é valorizada pelas torres da basílica coberta com uma cúpula.
 
O interior é forrado a mármore e equipado com seis órgãos do princípio do século XIX, com um repertório exclusivo que não pode ser tocado em mais nenhum local do mundo.
O átrio da basílica é decorado por belas esculturas.
 
   
Durante os últimos reinados da Dinastia de Bragança, o Palácio foi utilizado como residência de caça.  A sala de caça exibe troféus de caça e cabeças de javalis.
O Palácio possui ainda dois carrilhões, mandados fabricar em Antuérpia por D. João V, com um total de 92 sinos que pesam mais de 200 toneladas e são considerados os maiores e melhores do mundo.
Dele saiu em 1910, o último rei, D. Manuel II para a praia da Ericeira, onde o seu iate real o conduziu para o exílio.
Classificado como Monumento Nacional em 1910, foi um dos finalistas para uma das Sete Maravilhas de Portugal em 2007.>>
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário